É mentira. Tudo indica que esse mito tenha nascido na década de 1960, com o relato nunca confirmado de que baratas teriam sobrevivido às bombas atômicas jogadas sobre Hiroshima e Nagasaki.
A crença até que tem fundamento: baratas são mais resistentes que os humanos e que quase todos os outros animais não-insetos. Além do tamanho diminuto, a bichinha se vira muito bem em um ambiente hostil – ela come matéria em decomposição e pode viver sem cabeça por algumas semanas. Mas a suposta resistência à radioatividade estaria relacionada à sua constituição: por serem organismos muito simples, elas têm poucos genes sujeitos a mutação. E, como suas células se dividem muito mais lentamente que as nossas, elas ganham mais tempo para consertar problemas causados pela radiação, como danos fatais ao DNA. Isso tudo faz das baratas cerca de 20 vezes mais resistentes à radiação que o homem, mas não basta para sobreviverem a uma bomba como a de Hiroshima.
Os verdadeiros heróis da resistência seriam os mais simples dos seres, como musgos, algas e protozoários. É provável que a última das sobreviventes seria a bactéria Deinococcus radiodurans, presente em ambientes ricos em matéria orgânica, que consegue se multiplicar até sobre lixo radioativo. Coitada da barata.
Fonte: http://super.abril.com.br/home/
Afinal de contas,o que tem no baygon ?
ResponderExcluirAté mesmo as baratas têm seu ponto fraco. O Baygon (e similares) foi feito justamente pra envenená-las. Baratas são resistentes mas não imortais.
ResponderExcluirfodase
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