Reciclar pilhas
e baterias
de telefone celular não é um processo de custo baixo. A reciclagem
de 10 toneladas, por exemplo, custa cerca de R$ 1000. Pode ser caro. Mas
descartar conscientemente esses materiais é importante para o ambiente. Baterias
e pilhas
têm elementos químicos pesados, como níquel, cádmio, chumbo, zinco e mercúrio,
que intoxicam o solo, os rios, os vegetais e os animais. E o pior: o ser humano
não metaboliza essas substâncias, o que pode causar graves danos ao sistema
nervoso e até câncer. Por outro lado, pilhas
e baterias
recicladas viram pigmentos que dão cor a fogos de artifício, pisos cerâmicos,
vidros e tintas.
1. Sem plástico
Pilhas e baterias têm uma cobertura plástica, que é removida e lavada
com água para eliminação de metais. Depois da lavagem, a parte plástica é
encaminhada a recicladores especializados no material.
2. Sem perigo
2. Sem perigo
O que sobra é a parte metálica, que é triturada em
uma máquina até virar um pó cujo pH é neutralizado, tornando-se menos agressivo
a humanos. Então, o pó segue para um filtro em que é prensado e seco.
3. Com cor
Um teste identifica o metal predominante na composição
da pilha. Isso define a cor do produto final. Por exemplo, muito níquel
significa verde-escuro, enquanto pouco níquel é verde-claro.
4. Com utilidade
4. Com utilidade
O pó vai para um forno de temperatura a 1300 °C e
vira o produto final: um óxido metálico inofensivo, pronto para ser vendido à
indústria para a fabricação de fogos de artifício, pisos cerâmicos, tintas e
vidros.
Estuda-se a possibilidade
de extinguir as pilhas comuns pelas pilhas alcalinas ou por pilhas
recarregáveis na tentativa de diminuir o descarte e o uso de metais pesados. Segundo
dados de 2008, somente 1% das pilhas descartadas são recicladas.