Todo mundo sabe que a luz branca, emitida pelo Sol, é na verdade composta de sete cores básicas. Elas variam do violeta ao vermelho, cada uma com sua freqüência. As moléculas de ar que compõem a atmosfera da Terra, por sua vez, refletem, absorvem e difundem a radiação solar. "A luz do Sol, também chamada de luz branca, entra na atmosfera e é espalhada pelas moléculas do ar - principalmente nitrogênio - para todas as direções", diz o físico Alexandre Souto Martinez, do Instituto de Física e Matemática da USP de Ribeirão Preto. A luz azul tem uma freqüência (ciclos de onda por segundo) muito próxima daquela de ressonância dos átomos da atmosfera, ao contrário da luz vermelha. Assim, a luz azul movimenta os elétrons nas camadas atômicas das moléculas com muito mais facilidade que a vermelha. Isso provoca um ligeiro atraso na luz azul que é reemitida em todas as direções, num processo chamado dispersão de Rayleigh (nome do físico inglês do século XIX que explicou esse fenômeno). A luz vermelha, que não é dispersa e sim transmitida, continua em sua direção original, mas quando olhamos para o céu é a luz azul que vemos porque é a que foi mais dispersada pelas moléculas em todas as direções. No amanhecer e no entardecer, porém, a luz atravessa uma camada mais espessa da atmosfera. O azul se espalha tanto que não consegue chegar até nós e, por isso, vemos o céu vermelho. Partículas de umidade presentes na atmosfera também podem alterar essa dispersão da luz. É por isso que, antes ou depois de chover, podemos ver as sete cores do espectro na faixa onde a luz atravessa as gotículas de água. É o chamado arco-íris. Por essa mesma razão, também o céu de Marte é vermelho. Como ele tem muitas partículas de poeira dispersas, a luz azul se espalha ainda mais e apenas a luz vermelha consegue chegar à superfície.
fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/home/
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02/05/2010
ELEMENTO QUÍMICO 112 É BATIZADO DE COPERNÍCIO
O elemento químico mais pesado que se conhece, já reconhecido pela União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC, em inglês), acaba de ser batizado, mais de uma década depois do seu "nascimento."
O elemento, com número atômico 112, recebeu o nome de copernicium na versão oficial - aportuguesado para copernício - e terá o símbolo químico "Cn".
O nome é uma homenagem ao astrônomo Nicolau Copérnico (1473-1543).
A IUPAC aceitou o nome proposto pela equipe que descobriu o elemento, que trabalha no Centro para Pesquisa de Íons Pesados, em Darmstadt, na Alemanha.
O copernício é 277 vezes mais pesado do que o hidrogênio, tornando-se o elemento mais pesado oficialmente reconhecido pela IUPAC. Antes do batismo oficial, o copernício era conhecido como unúmbio (ununbium), a palavra latina para o número 112.
Os cientistas produziram o copernício pela primeira vez em 9 de Fevereiro de 1996. Usando um acelerador de 100 metros de comprimento, a equipe do Dr. Sigurd Hofmann disparou íons de zinco sobre uma folha de chumbo. A fusão dos núcleos atômicos dos dois elementos produziu um átomo do novo elemento 112, que dura apenas uma fração de segundo. Os cientistas foram capazes de identificá-lo medindo as partículas alfa emitidas durante o decaimento radioativo do novo átomo.
O copernício é o sexto elemento descoberto por esta equipe internacional, que congrega 21 pesquisadores da Alemanha, Finlândia, Rússia e Eslováquia.
Os outros elementos nomeados pela equipe foram o Bóhrio (elemento 107), Hássio (elemento 108), Meitnério (elemento 109), Darmstádio (elemento 110) e Roentgêno (elemento 111).
Fonte: www.inovacaotecnologica.com.br. 25/02/2010
Descoberto elemento 117 da Tabela Periódica
Uma equipe internacional de cientistas da Rússia e dos Estados Unidos descobriu o mais novo elemento da Tabela Periódica, o elemento 117.
"A descoberta do elemento 117 é o ponto alto de um percurso de uma década de pesquisas para expandir a Tabela Periódica e escrever o próximo capítulo nas pesquisas sobre elementos pesados," disse Yuri Oganessian, coordenador da equipe.
A equipe encontrou o elemento 117 medindo padrões de decaimento observados depois que um alvo de berquélio radioativo foi bombardeado com íons de cálcio, no ciclotron JINR, em Dubna, na Rússia.
O experimento produziu seis átomos do elemento 117 depois de bombardearem o alvo continuamente por 150 dias. Para cada átomo, a equipe observou o decaimento alfa do elemento 117 para 115, depois para 113, e assim por diante, até que seu núcleo passasse por um processo de fissão, dividindo-se em dois elementos mais leves.
O elemento 117 era o último elemento que faltava na linha sete da Tabela Periódica.
No total, foram produzidos 11 novos isótopos "ricos em nêutrons", levando os pesquisadores mais perto da suposta "ilha de estabilidade" dos elementos superpesados.
A ilha de estabilidade é um termo da física nuclear que se refere à possível existência de uma região além da Tabela Periódica atual, onde novos elementos superpesados, com números especiais de prótons e nêutrons, apresentariam uma maior estabilidade.
Essa ilha estenderia a Tabela Periódica para acomodar elementos ainda mais pesados e isótopos com meia-vida mais longa, permitindo a realização de reações químicas com eles.
Em busca da ilha de estabilidade, os pesquisadores inicialmente ignoraram o elemento 117 devido à dificuldade em obter o material-alvo berquélio. Agora ele foi obtido em uma irradiação contínua, durante 250 dias, no mais poderoso fluxo de nêutrons do mundo, no Laboratório Oak Ridge, nos Estados Unidos, o que resultou em 22 miligramas de berquélio.
O padrão de decaimento dos novos isótopos, observado neste experimento, demonstrou a tendência constante de aumento da estabilidade conforme os cientistas se aproximam da teórica ilha de estabilidade química, reforçando as evidências de sua existência real.
Esta descoberta eleva para seis o total de novos elementos descobertos pela mesma equipe - 113, 114, 115, 116, 117 e 118, o elemento mais pesado até hoje. Desde 1940, 26 novos elementos acima do urânio foram adicionados à Tabela Periódica. Agora começa o processo para dar nome ao elemento 117. O último elemento oficialmente batizado pela União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC) foi o 112. Os demais continuam sendo discutidos.
O elemento 117 era o último elemento que faltava na linha sete da Tabela Periódica.
No total, foram produzidos 11 novos isótopos "ricos em nêutrons", levando os pesquisadores mais perto da suposta "ilha de estabilidade" dos elementos superpesados.
A ilha de estabilidade é um termo da física nuclear que se refere à possível existência de uma região além da Tabela Periódica atual, onde novos elementos superpesados, com números especiais de prótons e nêutrons, apresentariam uma maior estabilidade.
Essa ilha estenderia a Tabela Periódica para acomodar elementos ainda mais pesados e isótopos com meia-vida mais longa, permitindo a realização de reações químicas com eles.
Em busca da ilha de estabilidade, os pesquisadores inicialmente ignoraram o elemento 117 devido à dificuldade em obter o material-alvo berquélio. Agora ele foi obtido em uma irradiação contínua, durante 250 dias, no mais poderoso fluxo de nêutrons do mundo, no Laboratório Oak Ridge, nos Estados Unidos, o que resultou em 22 miligramas de berquélio.
O padrão de decaimento dos novos isótopos, observado neste experimento, demonstrou a tendência constante de aumento da estabilidade conforme os cientistas se aproximam da teórica ilha de estabilidade química, reforçando as evidências de sua existência real.
Esta descoberta eleva para seis o total de novos elementos descobertos pela mesma equipe - 113, 114, 115, 116, 117 e 118, o elemento mais pesado até hoje. Desde 1940, 26 novos elementos acima do urânio foram adicionados à Tabela Periódica. Agora começa o processo para dar nome ao elemento 117. O último elemento oficialmente batizado pela União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC) foi o 112. Os demais continuam sendo discutidos.
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